A princípio, transparentes, incolores,
presentes em uma infância tão miúda e sonhadora.
E em rabiscos mútuos, quase completamente indecifráveis,
uma tentativa de transparecer o interno, ou o meio.
Depois, caligrafadas e (im)postas em ordem,
construindo parte de uma história, de uma época jamais esquecida.
Por vezes deixada de lado:
o tempo não para e é preciso viver loucamente, não é assim?
Por vezes, novos rabiscos,
nem tão mútuos, mas codificados.
E dos elementos das diversões infantis,
uma cruzadinha,
um elástico,
uma corda embolada, uma estrela do céu:
''#$@*'', má interpretação, código mal usado.
Amadurecida, de cor tinindo no papel,
revela presente, passado e futuro.
E das mãos trêmulas, a mais formosa linha,
que segue o fluxo mais interno que nunca.
E as últimas de todo um tracejado inconstante,
esculpida em algum pedaço de pedra ou de madeira,
''Aqui jaz'', com alfabeto e com amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
normalmente dizemos que vc fala pra dentro é que aí dentro tem mt coisa a ser falado. meu orgulho aí !
ResponderExcluir/aline
gábi. gostei muito. estarei sempre por aqui
ResponderExcluir=*
plinao
saudade =*
ResponderExcluir(Lari)