Olho pro céu:
está vazio.
O Frio enche meus pulmões,
o silêncio do vento fala comigo.
A luz fraqueja.
A noite late.
A dança da solidão
está estável no concreto.
Meu sangue vagueia
latino ou não.
Voracidade do viver.
Renasci.
O Sol ardente da manhã
tarda a chegar.
Mais uma manhã fosca
de chão queimado,
asfalto seco,
olhos molhados.
Antes que a Lua se vá,
Choverá.
Daqui a alguns dias,
Doce ilusão.
O céu de todos nós
está vazio.
E se envaidece com novos ventos
de silêncios que falam comigo.
O Sol ardente da manhã
tarda a chegar.
Novo dia embaçado
de chão queimado, asfalto seco e olhos molhados.
Antes que a lua se vá
trazendo uma esfera de energia.
Antes que a luz não mais fraqueje
e a noite cesse o seu rugir,
Choverá.
Gira-lua,
sem solidão.
O Sangue pulsa,
latino ou não.
A Cor renasce,
doce ilusão.
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nossa, gabi *-* que fluencia com as palavras! vc consegue transmitir a essencia das suas mensagens. valorizo, hein. parabens :*
ResponderExcluirGabi, fico sempre muito feliz quando encontro mais um ser com tamanha sensibilidade,e quer saber? Acredito no poder na palavra, do sentimento escrito e este não pode ser escondido, tb demorei muito tempo para me expressar além do meu caderno, mas acabei ganhando o blog e não páro mais e não devemos.Linda sua poesia, 'dança da solidão', ela tem todos os elementos que me inspiram: lua, sol, solidão,sangue que pulsa, chuva, caraca, parabénsssssssss menina!Beijo grande!
ResponderExcluirEu senti essa poesia :)) Acho tão legal sua criatividade mesclada com sensibilidade. *-*
ResponderExcluirBeijinhos :*
vc provocou em mim as sensações de cada palavra na poesia. DEi valor demaais :)
ResponderExcluir/alinee